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Caçadores de Mitos de Identidade Autenticada

  • - Gabriel Mazzutti
  • 4 min de leitura

Com o passar do tempo, notamos que algumas das mesmas perguntas sobre identidade autenticada reaparecem nas perguntas dos clientes. Por isso achamos melhor compartilhar um guia rápido para desfazer mitos visando abordar algumas das perguntas recorrentes que recebemos.

MITO: A internet aberta não precisa de identidade autenticada

A web (rede de internet) é uma enorme fonte de informações e muitos sites fornecem alguns ou todos os seus conteúdos online gratuitamente. Para cobrir seus custos, esses sites dependem das receitas obtidas com anúncios on-line (e podem trabalhar com vários parceiros de publicidade nesse processo). 

Além disso, os consumidores mantêm relacionamentos contínuos com vários sites na Internet. Para informar esses relacionamentos contínuos e lembrar adequadamente suas preferências, os consumidores podem se autenticar com e-mail, número de telefone ou login de rede social, por exemplo, para armazenar suas informações e fornecer acesso e experiências mais rapidamente. 

A identidade autenticada é  um valor para o consumidor na forma de conteúdo gratuito e personalização, permitindo que os editores disponibilizem seu conteúdo valioso para os consumidores. A internet gratuita prospera com a publicidade, e a identidade autenticada é a base da publicidade moderna. 

MITO: Identidade autenticada é a mesma coisa que cookies

“Cookies” na maioria dos contextos refere-se a cookies de terceiros, que trazem muitos problemas, apesar de servirem como base, herdada do ecossistema digital moderno. 

Mais importante ainda, os cookies de terceiros não dão  aos indivíduos o melhor nível de transparência, escolha ou controle sobre como seus dados estão sendo usados.

Em contrapartida, a identidade autenticada depende da troca de valor confiável e transparente de conteúdo e/ou serviços para dados autenticados, como endereços de e-mail. Os consumidores podem controlar seus dados e suas preferências e compartilhar esses dados de forma transparente e voluntária em troca de interações de valor com editores e profissionais de marketing. É importante observar que a identidade autenticada só funciona quando um consumidor compartilha seu endereço de e-mail. 

MITO: A identidade autenticada não está em conformidade com os regulamentos de privacidade

Os regulamentos de privacidade protegem o controle dos consumidores sobre seus dados. Para que a identidade autenticada funcione em um cenário onde a LGPD e outros regulamentos estão em constante evolução, é necessário um profundo entendimento dos próprios regulamentos, bem como:

  • Da infraestrutura para compartilhar e atualizar as preferências dos indivíduos entre os parceiros
  • Da tecnologia para resolver elementos singulares de dados para conectar pessoas e autenticações 
  • E a confiança e a independência para reunir todas essas partes

Estamos entregando essas soluções hoje e tornando a identidade autenticada compatível, não apenas com a letra da lei, mas com o espírito da lei visando o futuro.

À medida que a privacidade continua a evoluir, continuaremos a aprimorar a identidade autenticada para corresponder ao cumprimento dos regulamentos, não só, mas também ao atendimento das demandas de privacidade dos consumidores.

MITO: A impressão digital oferece mais precisão de aferição do que a identidade autenticada

A precisão de aferição que a impressão digital possibilita se deve em parte à coleta “off-label” e ao uso de sinais de navegador e rede. Esses sinais e a criação de ID “sintética” não são transparentes para o consumidor, e a opção de não participar é, na melhor das hipóteses, difícil. Essa verificação que a impressão digital permite para segmentação e medição tem um custo enorme: a confiança do consumidor.

A impressão digital é inaceitável e perigosa para o ecossistema de publicidade e para os consumidores que atendemos. Além de que  o ecossistema está começando a reconhecer isso, com todos os principais navegadores condenando a impressão digital, e os reguladores colocando a impressão digital sob escrutínio. As empresas que se preparam para o futuro pós-cookie usando impressões digitais como parte central de sua estratégia estão se colocando sob pressão regulatória, mas também sob pressão dos consumidores, que buscam confiança, transparência e controle.

Em contrapartida, a identidade autenticada depende dos consumidores, se concordam ou não em compartilhar sua identidade. Os jardins murados prosperaram por causa da identidade autenticada, e agora a web aberta tem a chance de usá-los para alcançar a paridade competitiva que buscou por tanto tempo.